Sábias palavras

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Prefeituras têm um ano para apresentar plano de gestão de resíduos

Coleta seletiva, construção de aterros sanitários, eliminação de lixões, cooperativas de catadores, logística reversa. Essas palavras começaram a fazer parte dos planos e das preocupações das prefeituras de todo o país desde dezembro de 2010, quando foi regulamentada a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos ( PNRS). A Lei nº 12.305/10 determina que, até agosto de 2012, todas as prefeituras do país deverão apresentar um plano de gestão de resíduos sólidos e colocá-lo em operação em 2014.
Conforme levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), os municípios necessitariam de mais de R$ 52 bilhões para transformar os lixões em aterros sanitários nos próximos três anos. Dos cerca de 5 mil pesquisados, 63% ainda destinam rejeitos para lixões, somente 37% contam com aterros sanitários e 59,3% não têm nenhum tipo de coleta seletiva.
O desafio se resume em buscar meios de realizar esse trabalho de forma adequada e no prazo previsto, o que inclui orientação técnica e profissional. No plano a ser apresentado, todos os geradores de lixo – governos, empresas e cidadãos – são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos. A instituição da coleta seletiva se torna essencial para se atingir a meta de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Para o gestor ambiental Jetro Menezes, treinamento e capacitação de equipes na implantação e gerenciamento de coleta seletiva são fundamentais para as prefeituras terem um plano de acordo com a lei e gerenciar os seus resíduos e rejeitos de forma correta, com disseminação de informações que funcionem na prática. Ele acrescenta que, apesar das exigências, a lei traz algumas opções que podem facilitar o trabalho dos governantes, como a possibilidade de obtenção de recursos financeiros dos governos estadual e federal, a opção de fazer consórcios com outros municípios e de poder criar regras para a questão do lixo em sua cidade, com punição aos infratores.
Para saber mais, acesse Setor Reciclagem

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